domingo, 29 de julho de 2018

Cassaú é anestésica e antifebril.


Cassaú, Cipó mil homens ou Jarrinha é a mesma Aristolochia cymbifera.
Aristolochia cymbifera
Tem ação antinevrálgica, anestésica e antipaludico. Elimina as nevralgias faciais consequentes do paludismo e combate eficazmente as dores que provenham de resfriados e golpes de ar. Tem efeitos similares aos quininos, contra as sezões (febres intermitentes), com a vantagem de não atacar o estômago nem o fígado e, antes, beneficiar estes órgãos, atuando como poderoso tônico e calmante. Na fraqueza geral, em seus múltiplos sintomas, seja falta de animo, tédio, tonturas, dores de cabeça, zunido nos ouvidos, etc... o Cassaú da bons resultados.
Sempre que haja febres diárias, com arrepios de frio acompanhados de nevralgia, umas 3 a 5 colheres das de chá em água ao dia. É também bom remédio para debelar a sensação desagradável de formigamento no corpo, braços adormecidos e frieiras.

Cassia é laxante muito útil

Cassia ocidentalis, L
Cassia ocidentalis, L. é planta laxativa e temperante. Útil na inflamação dos intestinos, cólicas, prisão de ventre, catarro intestinal, ingurgitamento do fígado, icterícia e nas moléstias do estomago.
Febrífugo, tônico e diurético. Fortificante geral e profilático dos enfartos do fígado. Combate o paludismo (sezões) e as febres tificas. Aconselhado contra dispepsias, anemia e congestões hepáticas. Produz uma ação fortemente diurética e é bem indicado nas moléstias dos rins e da bexiga.
Quando houver dor ou sensação de peso abaixo das costelas, do lado direito, fezes amarelas ou brancas, febres com dores abdominais, as vezes, inapetência, língua saburrosa, urina escura e pouca, usar cozimento desta raiz e tomar 3 a 4 xicaras por dia.

sábado, 21 de julho de 2018

Cambuí, um dentifricio vegetal.

Myrtacea de Cerrado

É dentifrício com propriedades adstringentes e antissépticas, vem preencher essa lacuna. É um agradável elixir para a higiene perfeita da boca; dissolve o tártaro e impede as ligeiras saídas de sangue da gengiva; na piorreia (infecção na gengiva e deixa os dentes abalados), atua sobre as bolsas piorreias e favorece poderosamente o tratamento desta terrível moléstia. Controla a purpura hemorragia estancando as gotículas de sangue que brotam no céu da boca e bochechas, e outras irritações provocadas pelas escovas excessivamente duras e os trajetos fistulosos nos quais é indispensável uma constante assepsia para evitar que o mal se propague.
Cambuí é, o dentifrício ideal porque além de fazer a completa profilaxia da boca, não ataca a dentina nem o esmalte dos dentes e conservando o brilho.
O Cambuí é indispensável na hemorragia, nas ulceras e fistulas locais, e conservação dos dentes, no pós operatório dental para agilizar a profilaxia da boca.
Myrtacea  é também conhecia como pedra-hume-caá, pedra-hume-caá e pedra-ume-kaa. A parte da planta que pode ser usada para tratamentos alternativos são suas folhas, cascas e raiz.
As propriedades medicinais que a planta possui servem principalmente para quem enfrenta problemas como descontrole do colesterol, diarreia, diabete, enterite, problemas renais, inflamação no ovário e útero, hemorroidas.

Bibliografia: Guia Terapêutico da Medicina Vegetal do Laboratório Catedral.
B. Guertzenstein – Farmacêutico pela Universidade do Rio de Janeiro – 1940
https://www.chabeneficios.com.br/controle-o-colesterol-tomando-cha-de-cambui/

domingo, 15 de julho de 2018

Boldo é medicamento soberano para o fígado


Este é um remédio universalmente conhecido, fazendo parte da formula de grande número de preparados nacionais e estrangeiros.
É soberano nas afecções do fígado; é antipaludico, tônico e excelente calmante para as dores do fígado, (pedras na vesícula, cólicas de fígado); é estimulante da digestão e tem, também efeitos, em alguns casos de desinteira e de falta de apetite.
Peumus boldus
Boldo é o remédio ideal para todos os estados hepáticos. Age em todas as doenças do fígado, estimulando a secreção da bile, tornando-a mais fluida, debelando a icterícia, as hepatites, as congestões e inflamações do fígado, tornando melhores as suas condições para a eliminação de cálculos e pedras, sanando as inflamações da vesícula e dos dutos biliares. É um excelente calmante das dores na litíase biliar (pedras na vesícula, cólicas de fígado)
É tônico e estimulante do apetite. Age fazendo aparecer o apetite, melhorando as condições de nutrição e revigorando o organismo.
É antipaludico. Produz resultados verdadeiramente notáveis na maleita, no impaludismo, sendo a sua ação rápida e segura.
Quando o quinino é mal suportado e para corrigir os efeitos dos sais da quina sobre o fígado, deve-se usar o “Boldo”, único capaz de restituir a saúde,  eo bem estar ao corpo assim afetado.
O Boldo é estimulante a digestão e colabora na eliminação da prisão de ventre. É também indicado em alguns casos de disenteria.
Não se deve esquecer o boldo quando houver maleita e impaludismo, principalmente quando o quinino é mal suportado.
Sempre que se quiser um estimulante de digestão, um preventivo da prisão de ventre, um medicamento para certos casos de desinteira é o Boldo.
Bibliografia: Guia Terapêutico da Medicina Vegetal do Laboratório Catedral.
B. Guertzenstein – Farmacêutico pela Universidade do Rio de Janeiro - 1940

segunda-feira, 9 de julho de 2018

Semente de Sucupira e Baúna curam doenças crônicas

semente de Sucupira

Os efeitos desta semente nos ataques reumáticos recomendam o seu uso como o de um excelente específico. Cura os reumatismos crônicos, gotoso e deformante. As dores e inchações que acompanham a moléstia começam logo a desvanecer-se a facilitar os movimentos do enfermo. As pessoas que padecem de crise periódicas de reumatismo devem usar a semente de Sucupira como ótimo preventivo nas épocas que antecedem os ataques. Aconselhada, igualmente, quando aparecem dores ósseas e aos individuais que tem ou já tiveram manchas ou ulcerações na pele, na sífilis, dores de cabeça contínuas e nas moléstias do sangue. Entra na composição do Na antiluéticos Catedral.
 Baúna
Baúna
Poderoso calmante e antiespasmódico indicado na coqueluche (tosse comprida ou convulsa) e nas outras tosses. As tosses persistentes, entre as crianças e idosos, são comuns durante o inverno; normalmente estas tosses são carregadas de catarros. Quanto a tosse nos mais jovens é temível pois chega sem aviso, mas que pode ser bem longa se não cuidada. É importante tomar tintura de Baúna assim que se verifique as primeiras manifestações.
Os adultos devem tomar uma colher das de chá em cálice de água, 3 a 4 vezes por dia, com intervalos de 3 horas;

domingo, 1 de julho de 2018

Barbatimão e Agonida são úteis na leucorréias


Tem propriedades hemostáticas e antiescorbúticas. Emprega-se com excelente resultado em banhos e lavagens nos catarros vaginais e uretrais e contra a leucorreia (flores brancas). A aplicação externa de Barbatimão acompanhada com o uso interno da Agoniada, naqueles casos, apressa a cura e torna-a mais segura.

Todas as senhoras que sofrem daquelas enfermidades devem usar perseverantemente, este tratamento certas de que encontram, além de imediato alívio, a cura radical de seus males. O efeito do barbatimão é também notável na cura das úlceras. Usado internamente (uma colher de café de tintura por dia diluída em meio copo de água açucarada), age como poderoso tônico.
Nas aplicações externas, lavagens ou irrigações, empregar o cozimento da planta. Recomendamos preferir tintura, diluindo 1 colher das de sopa em 1 litro de água.
Batata de Purga
Ótimo medicamento, atuando sobre o aparelho gastrointestinal. Seu uso como laxante brando, purgante ou drástico dá os melhores resultados em todas as atonias intestinais. Para regularizar ou reeducar os intestinos, nas prisões de ventre, usar 1 colher das de chá pela manhã e a noite em meio copo de água; como purgante e drástico usar 1 a 2 colheres das de sopa num copo de água pela manhã, em jejum. As doses de 1 colher de café as refeições, em 1 cálice de água tem sua ação depurativa, sobretudo nas moléstias da pele.

Bibliografia: Guia Terapêutico da Medicina Vegetal do Laboratório Catedral.
B. Guertzenstein – Farmacêutico pela Universidade do Rio de Janeiro - 1940