O Pau pereira, Geissospermum
vellosii, Freire Alemão, classificado pela primeira vez por Veloso, abunda
nas florestas de norte a sul do país. Era conhecido dos indígenas, que dele
usavam em diferentes moléstias, sobretudo nas febres. Conforme o estado era o
nome da mesma planta, Pau pereira, pau forquilha, Pau tenente, Ubá-assú, Canudo
amargoso, Pignaciba, Chapéu do sol, Camará do mato; Camará de bilro.
O primeiro farmacêutico a estudar esta planta foi
Dr.Ezequiel Correa dos Santos em 1838, descobriu o principio ativo extraído da
casca da árvore, que chamou de pereirinha. Todos os sais de pereirinha são
amarelos, solúveis, e conservam o sabor amargoso da base.
Uma curiosidade sobre a planta, é que no antigo Rio de Janeiro era
bastante comum, nos botequins da cidade, adicionar cascas de Pau Pereira às
garrafas de cachaça, ou até mesmo fazer as próprias garrafas da madeira da
árvore. Os boêmios da época acreditavam que se consumissem a bebida junto à
madeira da árvore teriam mais apetite sexual, pois esta possuía substâncias
revigorantes.
O chá
riquíssimo em substâncias que ajudam no tratamento de males como a malária,
problemas de intestino, febres, tonturas, má digestão e inapetência.
Bibliografia: Revista da Flora Medicinal - 1940 – Ezerquiel Correa dos Santos.
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