Esta elegante bananeira, é oriunda da Madagascar, foi
introduzida no brasil desde muitos anos, como planta de ornamentação para os
jardins, e na época e no século XIX já estava perfeitamente aclimatada no Brasil.
É encontrada em muitos jardins públicos e privados em quase todo território
brasileiro.
A planta quando nova não apresenta colmo algum, porém
depois de bem desenvolvida forma uma haste lenhosa que atinge de 3 a 4 metros e
as vezes 8 m de altura, marcada de cicatrizes deixadas pelas folhas caidiças,
tendo a parte superior 20 a 30 folhas , opostas, com os pecíolos de 60 a 90 cm
de comprimento, grossos, aproximados, suculentos, em feitio de bainha, formando
pela sua justaposição no colmo e maneira como se acham dispostas as folhas que
são inteiras, um grande leque.
E Madagascar empregam os grelos da planta como um bom
legume, e as folhas para alimentar os animai; com as sementes reduzidas a
farinha e fervidas com leite fazem um mingau.Com o arilo extraem uma substancia
oleosa que serve para iluminação.
As bainhas das folhas formam pela sua junção um
reservatório, de onde extraem-se um liquido aquoso que se acumula em grande
parte pelas chuvas, o qual pode ser obtido desde que se perfure a base do
pecíolo, é límpido, transparente, de sabor particular, um tanto áspero de
sabor, mas que não é desprezado na falta de água para mitiga a sede dos
viajantes e por isso este é o seu nome na ilha de Madagascar, Árvore do
Viajante.
As sementes também são usadas para alimentação, mas não
se justifica o cultivo, pois a alimentação brasileira tem outros grãos bem mais
nutritivos.
Bibliografia: Peckolt – Theodoro e Gustavo - História das Plantas Medicinais e Úteis do
Brasil (1888-1914).
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