Nectandra
leucanta, Naes é uma bonita e elegante árvore, atingindo entre 20
e 30m de altur, com os ramusculos novos cobertos de um cotanilho pardo escuro e
as folhas pininervais, lisas, coriáceas, opostas, ovais ou oblongas um tanto
aguda com os bordos recurvados.
A casca que existe no comércio é nodosa. De sabor
adstringente e amargo;
Os índios usam a casca em pó ou em cozimento para combater
a febre intermitente, servindo também para tingir de amarelo seu artesanato.
A partir de 1832 a casca de Bibiru na matéria medica
empregando-a como tônico em forma de vinho
O Dr Hugh Rodie fez análise da casca da planta e obteve
substancias cristalizadas que denominou Bibirina e a empregou com bons
resultados contra a febre intermitente no lugar do quinino, que no século XIX
tinha preço elevado no comércio.
Dois anos depois o químico Douglas Maclaga, de Edimburgo,
analisou as cascas de Bibiru e achou o mesmo principio ativo de Rodie,
denominado de Beberina. Além deste alcaloide achou-se o ácido Sipirina ou ácido
beberico.
Em 1870, Maclagan fez analise nas cascas de Bibiru e
isolaram dois alcaloides, a bibirina e a nectandrina.
O sulfato de beberina entra na composição das afamadas
Gotas de Warburg. Que é considerada um bom antifebril.
A madeira de cerne esverdeado tem varias aplicações na
marcenaria e nas construções navais.
Bibliografia: Peckolt – Theodoro e Gustavo - História das Plantas Medicinais e Úteis do
Brasil (1888-1914).
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