É planta oriunda do Ceilão a Alocasia macrorrhiza, Schott cultivada no Brasil desde 1858.
Aclimatou-se tão bem que em alguns lugares parece nativa.
Tem o caule de 2 a 5 metros de altura com 20 a 30 cm de
diâmetro; com as folhas
longamente pecioladas; ovais agudas de 60 cm de
comprimento; a inflorescência acha-se em um longo pedúnculo de 15 a 20 cm de
comprimento, protegido por um espata de 21 cm de extensão; o fruto é uma baga de
cor amarelada de 1 cm de comprimento sobre 7 cm de diâmetro.
A raiz tuberosa é mais ou menos cônica e às vezes atinge
a 1 ½ de comprimento por 33 cm de diâmetro.
A sua cor é mais ou menos pardacenta e a parte interna Carnosa
é leitosa e de cor avermelhada um pouco esbranquiçada para o centro, não tão
mucilaginosa como outras espécies.
Essa tubera contusa produz, em contato com a epiderme, um
prurido insuportável desenvolvendo-se uma erupção semelhante a de um eczema.
A cultura desta planta que no passado era feita em grande quantidade
pelos fazendeiros, foi abandonada por não servir de alimento para os animais.,
pois produz emagrecimento no gado.
Na Índia utilizam-se desta planta, principalmente das
folhas e do caule, para alinwro dos animais, porém antes são submetidas a uma
cocção de algumas horas por serem toxicas quando não são bem cozidas.
As folhas tenras da planta depois de bem cozidas são
tidas como um bom legume.
As folhas contusas são aplicadas em cataplasmas nas
inflamações do corpo e também como antidoto na picada de insetos venenosos.
Bibliografia: Peckolt – Theodoro e Gustavo - História das Plantas Medicinais e Úteis do
Brasil (1888-1914).
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