Xanthosoma sagittifolium, já teve o nome científico de Xanthosema villaceum, Schott e Arum nigrum, Velloso.
Popularmente conhecida
como Taya, Taya-rana, Taya-uva, Tajá buasú, Tajal, Tayá-rans, Inhame taioba
No século XIX era uma
planta muito cultivada nas regiões tropicais, porém é oriunda da Índia
ocidental.
Folha de Taioba |
Seu rizoma tuberoso parte
das folhas que são ovais, de 20-30cm de comprimento com 15 -30cm de largura,
com face superior de cor verde escura e a inferior de cor verde esbranquiçada;
os pecíolos que sustentam estas folhas
são grossos, carnosos de 30-40cm de comprimento e de cor verde arroxeada.
A inflorescência é um espádice
de 23 cm de extensão protegida por espádice tubular de 10 cm de comprimento,
com a face externa de cor verde acinzentada, tendo as margens arroxeadas e a
face interna de cor branca esverdinhada.
Rizoma de Taioba |
O seu rizoma tuberoso
assemelha-se ao do inhame e é conhecido por inhame de taioba; é de cor
pardacenta, cheia de raízes fibrosas e circundado por muitas tuberas de vários tamanhos
que servem para transplantação.
As tuberas e as folhas de
taioba, depois de cozidas, servem de alimento, e o povo aconselha o seu uso na
anemia e na opilação.
As folhas contusas são
empregadas em cataplasmas nos furúnculos.
O inhame de taioba é
carnoso, com a parte interna branca, mucilaginosa e um pouco leitosa. Este
Inhame às vezes pesa mais de um quilo.
As tuberas têm a parte
carnosa branca, mucilaginosa e um pouco leitosa.
Este suco leitoso ao
contato do ar adquire a cor castanha.
Entre os legumes usados
pelo povo sobressaem as folhas da tayoba por conterem iodo que podemos avaliar
na proporção de 3 mm para mil grama de folhas frescas, as quais servem de
alimento nutritivo por contarem com muito azoto.
O valor nutritivo deste
alimento é o que aumenta a importância do seu cultivo.
É planta silvestre nos
terrenos úmidos dos estados do sul e sudeste.
Bibliografia: Peckolt – Theodoro e Gustavo - História das Plantas Medicinais e Úteis do
Brasil (1888-1914).
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