O gengibre é uma planta das Índias orientais e das Ilhas
Molucas, atualmente muito cultivada em quase todos os países tropicais, na
África, na Australia, e na América; nas Antilhas, em Caiena e principalmente na
Jamaica é um produto comercialmente muito rentável.
No brasil foi introduzido pelos holandeses no século XVI,
era exportada naquela época depois no século XIX perdeu boa parte de seu
pretígio e passou a ser uma planta cultivada nos jardins para consumo
particular.
Na Índia o gengibre é conhecido pelo nome sânscrito
Srigavéa, donde se derivou a denominação grega desta a latina Zingiber.
O gengibre é um excitante, estomáquico, carminativo enérgico,
diaforético, normalmente aplicado a atonia do aparelho digestivo, nas
dispepsias, no catarro crônico, na rouquidão e nas cólicas.
Os antigos associavam o pó de gengibre a pimenta como estomáquico,
excitante e alexiterio.
Na idade média o gengibre gozava de grande reputação e
pouco a pouco foi incorporado as formulas farmacêuticas, tais como afamada
Teriaga, no Diascordio, no Bálsamo Fioravanti entrando também em vários medicamentos
estomáquicos e estimulantes estomacais.
É usado em cataplasma e gargarejos. A infusão dos rizomas
é feita em duas partes de água para 100ml de água fervendo; o xarope é
preparado com uma parte da tintura para nove de xarope simples, usado na dose
de algumas colheres por dia.
Na Inglaterra se gengibre para combater as cólicas das
crianças e também como farinha de mostarda. Os ingleses também fabricam cerveja
de gengibre.
O gengibre em pó é empregado principalmente como um aromático;
entra no pó de Cerry; na China o gengibre é muito usado para doces.
Bibliografia: Peckolt – Theodoro e Gustavo - História das Plantas Medicinais e Úteis do
Brasil (1888-1914).
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