O químico Adet foi que analisou por primeira vez os princípios
ativos do Ananás e achou: ácido cítrico, acido tartárico, acido málico, açúcar,
pequena quantidade de albumina e diversos sais.
A parte lustrosa que existe na casca do fruto, semelhante
a um verniz, é proveniente de uma substância corante cerácea, que serve para
proteger o fruto contra a umidade; nesta casca um princípio aromático agradável
que é própria da família dos ananás.
A abacaxi e o ananás vermelho são frutos muito apreciados
pelo sabor doce e agradável que tem a parte carnosa, e são tidos como muito
saudáveis, facilitam a digestão e são considerados muito úteis para quem tem
cálculos na bexiga, porém muito prejudiciais nas afecções cutâneas.
O suco obtido do fruto maduro é usado aos cálices como
diurético e emenagogo e do fruto verde é usado em pequenas doses como antielmintico
e desobstruente, em grandes doses é tido como abortivo.
Os indígenas preparavam por fermentação com suco do fruto
maduro uma bebida alcoólica, que muito apreciada. Também por fermentação do
fruto é obtido o vinho de ananás, usado como estomacal usado contra vômitos.
As folhas do ananás fornecem uma boa fibra, em 1830 a
incansável naturalista, Arruda Camara mostrou as vantagens e utilidade destas
fibras que para sua preparação só precisavam de um dia.
Na China, o ananás é cultivado em grande escala com o fim
de extraírem de suas folhas as fibras que servem para o fabrico de um tecido
branco muito apreciado, e que imita a cambraia que se chama Nunn.
O suco do ananás bravo é irritante e corrosivo, pois
irrita fortemente a mucosa gastro intestinal.
Bibliografia: Peckolt – Theodoro e Gustavo - História das Plantas Medicinais e Úteis do
Brasil (1888-1914).
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