sábado, 26 de maio de 2018

Antidiabético fitoterápico Catedral


Medicamento desenvolvido para tratamento do diabetes.
Pedra ume caá
Os diversos componentes da sua formula agem energicamente sobre a glicosuria, produzem uma queima maior dos hidratos de carbono (açúcar), e por isso melhoram o estado de nutrição dos diabéticos.
Estes elementos são integrantes de nossa fórmula.
Pedra ume caá, que é considerada como um verdadeiro específico do diabetes, pois com o seu uso em pouco tempo diminui a quantidade de açúcar na urina. È de ação tão enérgica, que segundo uma observação do Dr. Edilberto Campos, num doente da sua clinica, ela reduziu em 20 dias a taxa de açúcar.
 Na opinião deste ilustre facultativo, a pedra ume caa produz efeito análogo aos da insulina, com a vantagem de não haver necessidade de injeções nem de fiscalização rigorosa.

O anarcardium ocidentalis tem uma ação muito nítida sobre a taxa de açúcar na urina e sobre a função glico-reguladora do fígado.
O pau-ferro e a unha de vaca são também considerados excelente antidiabético, concorrendo para diminuir a sede e o volume das urinas dos diabéticos.
Pelo conjunto de suas propriedades terapêuticas, antidiabético Catedral pode ser considerado uma verdadeira insulina vegetal, levando sobre a insulina anima a vantagem da facilidade de uso e a ausência de perigos e de contra indicações.
Esta fórmula é indicada para todos os casos de diabetes, mesmo com o nas complicações cardio-renais, na poliuria diabética, na gangrena declarada e como preventivo nas intervenções cirúrgicas nos diabéticos.
Deve ser usado por todas as pessoas que tem açúcar  na urina, manifestação esta que acompanhada de sede muito intensa, urina abundante, sensação de fraqueza e emagrecimento acentuado.

Bibliografia: Guia Terapêutico da Medicina Vegetal do Laboratório Catedral.
B. Guertzenstein – Farmacêutico pela Universidade do Rio de Janeiro - 1940

sábado, 19 de maio de 2018

Composição antiasmática do Laboratório Catedral


A composição antiasmática Catedral, pelos componentes de sua formula preencher uma lacuna no arsenal terapêutico destinado ao tratamento da asma.
Lobelia inflata
A Lobelia inflata, pelo alcaloide a lobelina, e pelo seu óleo essencial, exerce uma ação notável sobre os espasmos do aparelho respiratório bem como na coqueluche e nos catarros da tosse.
O espinheiro age também como sedativo e antiespasmódico na asma, nas bronquites agudas, na coqueluche e nas afecções crônicas do aparelho respiratório.
A Passiflora é calmante e hipnótico brando, atua com a segurança, sendo inofensiva. Pois não deprime o coração e o sistema nervoso. É indicada com proveito na asma, nas tosses rebeldes e nas bronquites.
Esta é a formula do antiasmático do Laboratório Catedral. É remédio soberano nos resfriados, nas constipações, na tosse em geral, na asma, na coqueluche, nas bronquites. Deve ser usado quando houver febre, chiado no peito, tosse, rouquidão, bronquites com expectoração abundante.
É remédio contra a coqueluche.

Bibliografia: Guia Terapêutico da Medicina Vegetal do Laboratório Catedral.

B. Guertzenstein – Farmacêutico pela Universidade do Rio de Janeiro - 1940

domingo, 13 de maio de 2018

Agoniada medicamento para cólicas


A natureza oferece nesta planta um perfeito específico para as dores do útero e ovários. Seus efeitos são, de fato prodigiosos e constatam-se casos em que seu emprego tem evitado intervenções cirúrgicas.
Plumeria lancifoliata
A Agoniada nos primeiros ameaços de afecção daqueles órgãos evita o progresso do mal e sana prontamente  as inflamações, as metrites, inflamação do útero, endometrites, inflamação da mucosa uterina, e os corrimentos. Elimina as cólicas da mestruação e restaura a regularidade das regras mensais.
Esta planta tem propriedades tônicas e estomáquicas fortalece o organismo, cura a inapetência, as dores de cabeça, de cadeiras e do baixo ventre, o cansaço, gazes, prisão de ventre, tonteiras e a falta de animo para o trabalho que quase sempre se manifesta nas mulheres com problemas de útero e ovários. A benéfica e eficaz ação da Agoniada sobre a mucosa uterina e os ovarios é que lhe deu a fama de específico para útero e ovários.
O uso interno de Agoniada deve ser, as vezes, acompanhado com aplicações externas de barbatimão, em lavagens pela manhã e a noite.
O cozimento de 30grs da casca para um litro de água que pela fervura, deve ficar reduzido a metade, usado nas cólicas produz efeito purgativo, tendo efeito especial nas linfatites e adenites (inflamação das glândulas) bubões escrófulas e ingurgitamentos ganglionares. È um poderoso antipaludico e antiasmático.
Bibliografia: Guia Terapêutico da Medicina Vegetal do Laboratório Catedral.
B. Guertzenstein – Farmacêutico pela Universidade do Rio de Janeiro - 1940

domingo, 6 de maio de 2018

Bicuiba é remédio do caule a semente.


Myristica becuhyba, Schott. Popularmente conhecida como Bicuiba de folha miúda, Bicuiba caa-mirim, Becuiba, Moscadeira do Brasil.

É árvore que cresce em abundancia na Mata Atlântica. Na Mata virgem, alcança de 15 a 25 metros de altura com caule de 1 a 1 ½ de diâmetro, com ramos lisos. Folhas alternas, destrinchadas, a face superior glabra e na inferior pelugionosa, inflorescência axilar em racimos pequenos o fruto é uma baga drupácea lustosa, do tamanho de uma jaboticada, com o pericarpo de cor verde alaranjado na face externa e na interna, cor de laranja, quando madura; fendendo-se em dois seguimentos e encerrando uma semente revestida, de um arilo delgado, multipartido, çluzido e de cor carmesim; a semente é de cor amarela esbranquiçada, cheia de veias pardas e finíssimas.
Do caule exsuda por incisão uma grande quantidade de um suco cor de sangue vivo que o povo chama de Sangue de bicuiba, de consistência xaroposa, de reação ácida.
Este liquido é inodoro, de sabor fortemente adstringente, miscível com água em todas as proporções e deixando em deposito depois de algum tempo de repouso certa quantidade de uma substancia resinosa; pela adição de álcool, separa-se deste suco muita substancia gomosa.
A seiva seca no tronco forma laminas, filamentos e perolas transparentes, de cor de rubi, assemelhando-se a goma kino.
A entrecasca é muito fibrosa e de cor vermelha clara; sem aroma e tem sabor adstringente áspero e um tanto nauseoso.
A semente isolada do arilo acha-se protegida por uma casca fian, coriácea e de cor cinzenta escura, tendo a amêndoa branca e exteriormente compacta, apresentando internamente uma massa oleosa de cor amarela escura, mesclada de pontos brancos e partículas, inodora, de sabor levemente amargo muito adstringente.
O povo extrai destas sementes, por expressão ou fervura, uma substância gordurosa de consistência da banha, denominada óleo de bicuiba, manteiga ou unguento de Bicuiba, de cor amarela escura ou pardacenta, que é usado para vários fins medicinais e usos domésticos.
É usado em fricções nas cólicas, nas dores reumáticas, nas moléstias da pele, nas boubas, nas feridas produzidas pelo bicho de pé, no cancro, na erisipela, nas cólicas internas, na obstrução do baço, nas dores nevrálgicas e em pomada nas hemorroidas.
A casca da árvore é usada interna e externamente como adstringente na dose de 60grs para 1 l de coadura que dá-se aos cálices, para combater as diarreias e as disenterias, nas hemoptises; em injecções nas leucorréias e nas blenorragias.
O extrato aquoso é empregado nas quebraduras, sendo renovado de 5 em 5 dias.
A casca, reduzida a pós, é usada para tratamento de umbigo ulcerado das crianças.
O cozimento de quatro sementes em meia garrafa de água é usada na dose de um cálice em cada refeição, como estomacal.
Para combater as cólicas os sertanejos empregam o cozimento de três sementes torradas e contusas em um copo de água, para ser tomado quente.
O povo considera as sementes de bicuiba como bom para tirar mau hálito, para o que é suficiente mascar uma semente. Dizem que por mascar diariamente metade de uma semente a memoria se fortifica, mas quem mastiga algumas de uma só vez se intoxica.
Nas mordeduras de cobra de usa o macerato de três sementes contusas em uma xicara de aguardente misturada com outro tanto de água, que é tomado de 15 em 15 min até completar a cura, aplicando-se ao mesmo tempo o bagaço das sementes contusas sobre a ferida produzida pelo réptil.

Bibliografia: Peckolt – Theodoro e Gustavo - História das Plantas Medicinais e Úteis do Brasil (1888-1914).