As Mikania são medicamento poderosos para os rins

Cipó cabeludo

Cipó Almecega é aconselhado no tratamento do reumatismo, doenças pulmonares e da bexiga, nas nevralgias, dores das cadeiras, dores nas articulações dos dedos, nos punhos, cotovelos, ombro nos membros inferiores e outras articulações. Nestes casos, usar 4 colheres das de chá de tintura em um pouco de água por dia, havendo fraqueza cardíaca convém tomar 2 a 3 colheres de chá de Embaúba. É uma planta aromática, empregada também em banhos nas dores reumáticas.

Cipó Azougue é depurativo antissifilítico. Excelente resultado no tratamento do dartros, psoríases, herpes, furúnculos, feridas rebeldes e em todas as doenças de pele devida a impurezas do sangue e especialmente a sífilis. Usado também com sucesso no controle do reumatismo. Usar quatro colheres da de chá por dia alterando com Abobora d’Anta.

Cipó Cabeludo, Mikania hirsutíssima, DC

Cipó cravo

É uma planta bem conhecida e usada com ótimos resultados nas nefrites. Poderoso diurético e antialbuminurico. É importante medicamento nas nefrites pois ativa as funções renais pela diurese.

Cipó Cravo estimulante carminativo. Tonico estomacal de muito bons efeitos. Indicado nos casos de má digestão e de falta de apetite.

Bibliografia: Guia Terapêutico da Medicina Vegetal do Laboratório Catedral.

B. Guertzenstein – Farmacêutico pela Universidade do Rio de Janeiro - 1940

Chapéu de couro é antiartrítico e bom diurético

Echinodorus macrophylus, popularmente conhecido como chapéu de couro. É antirreumático, antiartrítico e diurético. Muito usado nas doenças inflamatórias, nas hidropisias e no catarro das vias urinárias. Recomendado ao reumatismo crônico, simples e sifilítico e nas moléstias da pele simples ou específicas. É planta que se encontra nas margens dos rios. Nos pântanos de Minas Gerais e São Paulo. A parte usada é a folha larga, crespa, dando aparência de um chapéu de couro, por ser muito áspera. O seu

Echinodorus macrophylus

emprego é útil no reumatismo crônico, simples e sifilítico; nas dermatites diversas ou moléstias da pele, quer simples, quer específicas. O individuo que usar o Chapeu de couro, adquire uma pele fina, sedora, sem nenhuma excrecência; combate perfeitamente toda e qualquer moléstia da pele. É um poderoso diurético. Tenho curado velhos de reumatismo só com o chá desta planta. O chá é agradável apenas um pouco amargo. Usa-se como mate e nas mesmas proporções. A folha pode ser torrada na estufa que se torne mais agradável e toma-se em chá, a vontade. É de muita utilidade na sífilis. Os doentes se sentem bem com animo e coragem para entrar de novo na luta pela vida.

Recomendamos o uso de chapéu de couro para pessoas que sentem dor nas juntas e nos dedos ou pequenas viziculas que dão coceira quando rebentam, produzem ardor.

Constituintes químicos: sais minerais, tanino, iodo, saponinas, flavonóides, triterpenos, alcalóides, holosídeos e heterosídeos cardiotônicos.

Bibliografia: Guia Terapêutico da Medicina Vegetal do Laboratório Catedral.

B. Guertzenstein – Farmacêutico pela Universidade do Rio de Janeiro - 1940

Cavalinha, Cedro Rosa e Chá de Bugre são medicamentos.

Equisetum, Cavalinha

É planta do genro Equisetum de pteridófitos da família Equisetaceae, da qual constitui o único taxa extante, que agrupa as espécies conhecidas pelo nome comum de Cavalinhas. No passado era muito usada como hemostático empregado contra hemoptises, menorragia (regras abundantes), epistaxis (sangue pelo nariz) e nas hidropsias, doença dos rins. Dá bons resultados no catarro da bexiga e quando houver urinas sanguíneas com dores renais. Diluído em água na proporção de 10%, é usado como tópico para a cura das aftas.

Cedrelo odorata, Cedro Rosa

Cedrelo odorata, Cedro Rosa, é planta de grande poder adstringente em virtude do ácido tânico que encerra. Aconselhado como bom tônico e indicado contra diarreias, disenteria e nas febres epidêmicas graves. Tomado aos copos em decoção durante o dia, dá excelente resultado como fortificante e anti-artrítico. Externamente o cozimento do Cedro Rosa usa-se em banhos para as orquites e as feridas.

O Chá de Bugre, conhecido também por café do mato, café de bugre, chá de frade, claraíba, Cordia Digynia, Cordia Salicifolia, Corida Coffeoides, tem benefícios terapêuticos para vários problemas no organismo.

Chá de Brugre,  Cordia digynia

Produto de grande fama e de grande consumo para a eliminação do acido úrico e pela ação fortemente diurética. Tem propriedades antiartríticas e cardiotônico de incontestável valor. Muito preconizado contra a albuminuria que combate, reduzindo as pedras até ao completo desaparecimento da albumina. Os artríticos encontram no chá de bugre um ótimo medicamento; acalma os seus sofrimentos e extingue as erupções. Os artríticos e os cardíacos devem igualmente recorrer a este produto; termina com o edema nas pernas, muito comum nestas doenças e combate as causa da moléstia. Também reduz a gordura por isso é atualmente muito usada.

Bibliografia: Guia Terapêutico da Medicina Vegetal do Laboratório Catedral.

B. Guertzenstein – Farmacêutico pela Universidade do Rio de Janeiro - 1940

O “Viágara” mais antigo e natural do Brasil

Anemopoegma mirandum, é a boa e velha Catuaba no popular. A planta tem ação sobre o sistema nervoso. É determinante no tratamento de impotência da genitália masculina. É um poderoso tônico estimulante e um afrodisíaco muito antigo e apreciado pelos brasileiros.

Cereus grandiflorus ou Cereus brasileinsis é medicamento específico para combater as anginas e estimulante cardíaco e medular. Algumas autoridades na matéria, nomeadamente John Auld, R W consideram o Catus como tonico do coração similar a Digitalis, notando que seus efeitos quanto ao sistema nervoso se aproximam aos da estriquinina. Não tem ação cardíaca enérgica, podendo ser empregado nas lesões orgânicas do coração, perturbações do sistema circulatório, mas que provem em especial, do abuso do fumo e do álcool, nos caso de pulso fraco o chá da planta provoca a excitação do pneumogástrico. Indicado nos casos de arteriosclerose, insônias, nos cansaços e fraquezas.

Usar de 10 a 20 gotas de 3 em 3 horas da tintura auxiliando o tratamento com chá de Embaúba. As pessoas que sentirem o mal funcionamento do coração, doendo, batendo com irregularidade e provocando estado aflitivo.

Bibliografia: Guia Terapêutico da Medicina Vegetal do Laboratório Catedral.

B. Guertzenstein – Farmacêutico pela Universidade do Rio de Janeiro - 1940