sábado, 21 de outubro de 2017

Alface D’ Água já era conhecida no antigo Egito

Pistia stratioces, Lin é planta encontrada na superfície das águas tranquilas, ocupando grande extensão e formando tapetes verdes.
Alface d'água
As suas folhas são dispostas em rosetas e as radicais tem pecíolo maior e mais largo do que as outras; são espatuladas, obtusas, com a face superior da cor verde aveludada, pulverulentas, tendo 7 nervuras simples e longitudinais; a face inferior é de cor verde pálida esbranquiçada e cutanilhosa; as folhas radicais tem 9 cm de comprimento sobre 2cm de largura; as folhas radicais tem 9 cm de comprimento sobre 2cm de largura na base e 6cm no ápice.
A multiplicação desta planta é muito curiosa. Geralmente desenvolve-se no individuo em pequeno rebento em forma de pecíolo que atinge as vezes 7cm e mais de comprimento sobre 5 milímetros de largura, emitindo na parte superior uma ou mais folhas que se desenvolvem a medida que a planta cresce até atingirem seu tamanho natural, e assim por diante vão constituindo outros indivíduos em varias direções, aos quais se acham ligados formando um conjunto de muitas plantas.


Este vegetal é o stratotes dos antigos egípcios e tinha fama de tornar a água, onde ela vegetal, nociva a saúde produzindo cólicas, desinteiras e febres palustres, propriedades essas que julgamos ser provavelmente produzidas pela água estagnada e não pela planta, que, ao contrário, pela vegetação a água torna-se límpida e cristalina, caso a água seja poluída o vegetal não se desenvolve e morre.[
As folhas são usadas em infusão, de 30 grs. para ½ l de água fervendo, que é dada em colheres de sopa na hematúria, nas hemoptises, na diabetes insipida, nos tumores erisipelatosos, na disenteria e nas afecções antiherpicas; o suco das folhas é acre, mucilaginoso e dizem que na dose de uma colher das de chá, de hora em hora, misturado com um pouco d’água, é de ação mais eficaz nas doenças mencionadas.
A planta fresca contusa é usada sob a forma de cataplasma como emoliente e também para resolver os tumores purulentos e os furúnculos.


Bibliografia: Peckolt – Theodoro e Gustavo - História das Plantas Medicinais e Úteis do Brasil (1888-1914).

Um comentário:

  1. acompanho a Jornalista Danusa no Historia de Farmácia, muito legal como esse aqui, parabens

    ResponderExcluir