quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

A Fitoterapia Moderna

Comprimidos modernos

As primeiras ideias de Paracelsus fossem mal acolhidas nas escolas de medicina, aos poucos porém, quando maior era o número de médicos interessados na química, então, as mesmas conquistaram seu devido lugar na medicina. Fervorosos propagadores da utilização de compostos químicos em medicina, foram os celebras médicos João Van Helmont , 1577-1644 e Francisco de Le Boe Sylvius, 1614-1672. No fim do século XVIII a química deixou de ser alquimia, isto é arte de fazer ouro e preparação dos elixires de longa vida, tornando-se uma ciência que passou para as mãos dsos farmacêuticos e químicos. No ano de 1828, Wohler conseguiu a primeira síntese orgânica e com isso modificou as teorias existentes, de que os compostos orgânicos só podiam ser feitos nos organismos vivos. Mas, dentro de pouco tempo verificaram que nos laboratórios era possível obter vários compostos, até então só fornecidos pelos organismos vivos, como também ultrapassar a produção natural e obter compostos desconhecidos na natureza. Quando, em 1833 Knorr conseguiu produzir sinteticamente antipirina que se mostrou um bom anti-febrifugo, começou nos anais da medicina a época chamada da quimioterapia, na qual se iniciou o uso vasto dos compostos sintéticos produzidos nas fábricas e laboratórios.
Atualmente existe um ramo especial da química que trata da síntese dos medicamentos, fornecendo os laboratórios químicos e farmacêuticos, anualmente centenas ou milhares de produtos que põem a disposição dos médicos.
Entre os novos compostos sintéticos há vários de grande valor. Por serem combinações de estrutura conhecida e de efeito real, não era de admirar, que os médicos dessem maior importância a eles deixando os antigos de origem vegetal. Infelizmente os fabricantes de especialidades farmacêuticas, não olham o bem estar do próximo, mas somente os seus interesses comerciais.
Costumam fabricar mesmo produtos com nomes diferentes ou então efetuando modificações sem valor terapêutico, dizendo serem produtos novos, e o pior, com a ganância do dinheiro, fabricam produtos sem valor e as vezes até nocivos. Laboratórios de produtos químicos fazem a sua propaganda nas revistas, folhetos e dando amostras, enchendo com este procedimento consultórios médicos e laboratórios farmacológicos. Assim sendo, aparecem anualmente milhares desses produtos; os médicos tem seu tempo ocupado com seleção e pesquisa, não lhes restando forças para melhores estudos das antigas drogas vegetais.
Bibliografia: Revista da Flora Medicinal – 1948 – Jan Muszynski – Prof. De Farmacognosia da Fac. De Faarmácia Stefan Botory de Vilno. 

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