quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

A primazia da indústria química alemã


Tendência principalmente na como sendo matérias desnecessárias à medicina, e assim deu-se a primazia à quimioterapia. Surgiu e desenvolveu-se esta tendência principalmente na Alemanha, donde, graças à rica literatura médica, generalizou-se na maioria dos países eslavos, que econômica e culturalmente estavam em contato com a cultura alemã.
Preparo de fitoterápicos
Antes da guerra (1914-18) a primazia da produção química pertencia à Alemanha, que produzia 99% de corantes e medicamentos usados no nosso globo.
Apesar da maioria das descobertas químicas terem sido feitas pelos cientistas franceses ou ingleses, mesmo assim os alemães souberam aproveitar essas descobertas e fazer da química ciência nacional.
Por exemplo, industria química “Meister Lucius e Bruning” em Höchst, mantinha antes da guerra 350 químicos e 150 engenheiros, e “Badische Anilin-und Soda fabrik”, 322 químicos, 1300 funcionários e cerca de 12 mil operários. Essa fábrica, em 1913, pagou aos seus acionistas 28% de dividendos. Varias outras  que mantinham de 2.000 a 9.000 operários existiam na Alemanha. Os primeiros produtos sintéticos medicinais de antipirina, fenacetina, salol, surgiram entre os anos de 1883-1887, e no ano de 1907 o número de derivados e semilares elevou-se a cerca de 700 anualmente. As amostras destes medicamentos eram enviadas principalmente para clínicas médicas e hospitais. Não é de admirar que todpo mundo médico alemão tivesse dessa maneira imposta a unanimidade de pesquisas, não lhe restando tempo para aprofundar seus conhecimentos nos medicamentos antigos.
As plantas medicinais foram abandonadas pela medicina devido à falta de tempo, nos últimos 80 anos, para seu estudo. Quando os médicos não sabiam e não podiam prescrever a seus clientes essa espécie de medicamento, surgia então o novo tipo de curandeiro que indicava plantas medicinais.
Utilizando misturas de plantas, geralmente, os curandeiros obtêm bons resultados nas doenças do metabolismo. Sendo utilizadas por eles as plantas pouco ativas e atóxicas, vemos por isso que não há casos de intoxicação ou envenenamento produzidos pelas plantas.
Porém com o começo da segunda guerra veio à fome, pobreza e epidemias, e as fábricas de produtos químicos em vez de produzirem medicamentos passaram a fabricar gases asfixiantes, e então foram lembradas as plantas medicinais com as quais quase que exclusivamente se tratava a humanidade até o século XIX.
Bibliografia: Revista da Flora Medicinal –Jan Muszynski –Profº de Farmacognosia da Faculdade de Farmácia Stefan Batory de Vilno. 1948

Nenhum comentário:

Postar um comentário