Vitex negundo Var. Cannabifolia |
Não podemos deixar de destacar o trabalho impar da China, que nos últimos 30 anos busca reunir, para uma melhor condição de saúde do seu povo os sistema tradicionais e ocidental, buscando “peneirar” em ambos, os prós e os contras que possuem, os serviços de saúde pública chineses estão hoje atendendo grande parte da população com fórmulas milenares desenvolvendo pesquisas aprofundadas para produzir-se mais medicamentos a base de plantas medicinais, estando hoje catalogadas mais de 5 mil ervas medicinais, direcionando-se a pesquisa tanto para o combate às doenças agudas como crônicas. Exemplos interessantes ilustrativo dessa preocupação são a malária e a bronquite crônica; a primeira está sendo combatida por uma substância extraída do absinto, planta que antigos registros chineses apontavam como já utilizada no combate a esta endemia há mais de mil anos. O novo medicamento o – Ching Hao Su- tem a sua estrutura química cristalina totalmente diferente da dos medicamentos contra a malária, propiciando uma reescalada na pesquisa fármaco-química de possíveis substâncias eficazes contra esta endemia, fonte de preocupação constante dos serviços de saúde de boa parte do mundo.
Quanto a bronquite-crônica, que atinge três a cinco por cento das populações de certas regiões do norte da China, o governo chinês enviou diversas expedições médicas que coletaram milhares de informações e reuniram cem medicamentos eficazes, entre eles uma planta chamada “muching”, que com outras nove vem sendo introduzida em todo o país. Segundo relatórios clínicos dos últimos anos, o “muching” (Vitex negundo Var. Cannabifolia) mostrou-se extremamente eficaz no tratamento de 60 por cento dos dois mil pacientes com bronquite crônica testados. Os testes em laboratório provam que o catarro é eliminado por esta erva, que estimula as reações do organismo, ativa as funções adrenocorticais e possui propriedades antialérgicas e sedativas. Outro exemplo é o da erva medicinal chinesa Salvia Miltiorrhiza que está sendo utilizada no tratamento de doenças das coronárias. Este medicamento já era conhecido na Antiguidade chinesa, por sua eficácia na ativação da circulação sanguínea. Tal erva foi então transformada em soluções injetáveis para o tratamento da angina pectoris, e se mostrou eficaz em 87% dos casos.
Bibliografia: Anais do Congresso Nacional sobre Essências Nativas – Edison S. Neves- setembro de 1982
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