A Ipeca é vomitiva em altas doses; tônica e expectorante
em pequenas. É usada com vantagem na disenteria, no garrotilho, coqueluche,
bronquite. Já foi recomendada na peritonite pleural. Ingerida em pequenas doses
provoca suores.
Cephaelis acumina - Reprodução |
As aplicações locais sobre a pele e sobre as mucosas são irritantes.
Sobre a pele a ipeca determina eritemas ou vesículas. A contaminação de se
estar numa sala onde há poeira de ipeca provoca lacrimejando, comichões nos olhos,
espirros; uma pitada de pó de ipeca jogada nos olhos provoca conjuntivite muito
seria, e quando o ar que se respira está muito carregado de pó de ipeca os
acessos de asma ou de dispneia aumentam.
Quando a ipeca é absorvida os batimentos cardíacos
diminuem e a tensão sanguínea baixa.
Quanto a ação vomitiva da ipeca, querem alguns autores
atribuí-la a emetina, sendo no caso um vomitivo periférico, tendo ação
irritante sobre o estomago; outros autores baseados em estudos mais recentes
contestam a ação vomitiva da emetina atribuem a cephelina que como e emetica é
duas vezes mais ativa que a emetina, no
entanto, outros, não pondo em duvida essa ação da cephelina acham que não
podemos esquecer a ação que incontestavelmente a emetina possui.
A Ipeca e contra indicado para cardíacos, as pessoas
fracas ou deprimidas, bem como as pessoas idosas.
A intoxicação pela ipeca é caracterizada por uma
inflamação no estomago e sobretudo do intestino, pela hiperemia ou edema
pulmonar, depois uma paralisia progressiva; a hemólise e sobre tudo o colapso
cardíaco.
Bibliografia: Cruz, Jayme P. Gomes Ipecacuanha –
Revista da Flora Medicinal 1934.
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