domingo, 31 de dezembro de 2017

Na idade média Gengibre era estimulante estomacal

O gengibre é uma planta das Índias orientais e das Ilhas Molucas, atualmente muito cultivada em quase todos os países tropicais, na África, na Australia, e na América; nas Antilhas, em Caiena e principalmente na Jamaica é um produto comercialmente muito rentável.
No brasil foi introduzido pelos holandeses no século XVI, era exportada naquela época depois no século XIX perdeu boa parte de seu pretígio e passou a ser uma planta cultivada nos jardins para consumo particular.
Na Índia o gengibre é conhecido pelo nome sânscrito Srigavéa, donde se derivou a denominação grega desta a latina Zingiber.
O gengibre é um excitante, estomáquico, carminativo enérgico, diaforético, normalmente aplicado a atonia do aparelho digestivo, nas dispepsias, no catarro crônico, na rouquidão e nas cólicas.
Os antigos associavam o pó de gengibre a pimenta como estomáquico, excitante e alexiterio.
Na idade média o gengibre gozava de grande reputação e pouco a pouco foi incorporado as formulas farmacêuticas, tais como afamada Teriaga, no Diascordio, no Bálsamo Fioravanti entrando também em vários medicamentos estomáquicos e estimulantes estomacais.
É usado em cataplasma e gargarejos. A infusão dos rizomas é feita em duas partes de água para 100ml de água fervendo; o xarope é preparado com uma parte da tintura para nove de xarope simples, usado na dose de algumas colheres por dia.
Na Inglaterra se gengibre para combater as cólicas das crianças e também como farinha de mostarda. Os ingleses também fabricam cerveja de gengibre.
O gengibre em pó é empregado principalmente como um aromático; entra no pó de Cerry; na China o gengibre é muito usado para doces.
Bibliografia: Peckolt – Theodoro e Gustavo - História das Plantas Medicinais e Úteis do Brasil (1888-1914).





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