Extrato Fluído de Nogueira |
A preparação dos extratos, vem de uma época muito
longíqua, milhares de anos já se
passaram desde quando foi concebida a maneira de reduzir o vegetal a tais
condições para o seu emprego, como medicamento.
Petitot, em sua tese sob a denominação “considerações
sobre os extratos empregados, em farmácia” sustentada em 1875 perante a escola
de Montpellier, na França diz que, quem primeiro deu oas medicamentos esta
forma foi Chin-Neng, Imperador da China.
Chin-Neng na história da China foi o segundo dos nove
soberanos que precederam ao estabelecimento da dinastia; contemporâneo de
Menés, primeiro rei do Egito e morreu 2.600 anos antes de Cristo.
Chin-Neng aplicava-se ao estudo das plantas, e após ter
escrito uma história que existe sob o nome de “Hervário de Chin Neng” fez
ensaios e análise de composição dos extratos.
Esses extratos eram dados com precaução aos doentes e o
Imperador fazia verificar seus efeitos e suas propriedades, e assim lhe foi
possível compor uma matéria médica (Carta a C.L. Cadet – Boletim de farmácia,
Paris 1813 – tomo 5º página 481)
Devido a ter sido Chin-Neg, o primeiro que fabricou a
forma farmacêutica denominada extrato, Petitot, cita este Imperador como o mais
antigo de todos os boticários, por ser o primeiro que a história faz menção.
No ano 65 da era cristã apareceu uma obra notável de
Medicina e Botânica escrita por Dioscoride, dividida em 5 livros, e que foi
durante 15 séculos a matéria médica, dos turcos, dos árabes e de outros povos.
Nesta obra há referências aos extratos, sobressaindo o de
cicuta, obtida com o suco da planta e dessecada lentamente.
Dioscoride nasceu em Anagarbe, na Cecília, Itália, nos
primeiros anos da era Cristã, foi contemporâneo de Plínio- o naturalista.
É de justiça salientar que os árabes, foram os primeiros
farmacologistas que se ocuparam cuidadosamente e com bastante inteligência de
preparação dos extratos.
No Tratado dos Simples, Ibri El Berthar, fala dos
extratos dos frutos e Abd ex-Rezzaq bo seu Kchef ET Roumouz.
Tratado da matéria árabe fala dos extratos de tâmara e
de uvas.
Bibliografia:
Revista Brasileira de Farmácia setembro de 1941 – pág 505 e 506 Profº Heitor
Luz
Nenhum comentário:
Postar um comentário