domingo, 7 de outubro de 2012

Luiz Felipe Freire de Aguiar: Precursor da Indústria Farmacêutica e Química no Brasil


Luiz Felipe Freire de Aguiar nasceu na cidade do Rio de Janeiro, a 23 de agosto de 1852, sendo filho de Luiz Francisco Freire de Aguiar e Dona Francisca de Paula Fonseca Aguiar.
Estudou e completou o curso preparatório no conhecido Colégio Vitório, estabelecimento de ensino de fama, na época, matriculando-se em 1869 no curso de farmácia para o qual manifestou logo decidida vocação, pretendendo seguir o curso médico desistiu de seu intento, à vista do interesse que lhe despertou a profissão farmacêutica, formando-se em 1871.
Durante o curso de farmácia serviu no Hospital da Marinha como auxiliar de laboratório, passando depois a ocupar o lugar de segundo farmacêutico que deixou em 1874, para estabelecer a sua farmácia no largo de Santa Rita. Associou-se à Farmácia Episcopal, estabelecimento então antiquíssimo onde começou a se esforçar para fazer algo em prol da farmácia brasileira bastante abati. Essa farmácia passou a ser sua em 1877.
Rm 1876 se casa com Dona Rita Lessa Godoi que faleceu em 1918, filha do Desembargador Antônio Thomaz Godoi e Dona Maria Flora Lessa Godoi.
Nutrindo o desejo de se dedicar exclusivamente à manipulação de alguns preparados especiais de sua composição que começaram a gosar de confiança, vendeu a Farmácia Episcopal afim de montar um laboratório para a fabricação de seus próprios produtos e de outros que pudessem ser fabricados no país, dispensando essa série de especialidades importadas do estrangeiro, começando a trabalhar e a combater esses pretendidos específicos importados.
De princípio teve que sustentar um pleito judicial com uma fábrica de produtos medicinais, estrangeira, pelo fato de manipular um produto de fórmula conhecida, e só, sem auxilio, arcou contra poderosas “Sociedade União dos Fabricantes Franceses”, conseguindo triunfar  até a última estância, em grau de revista, trazendo-lhe esse fato muitos dissabores por não querer ceder um só passo de seu direito, tal a convicção que tinha do serviço que prestava a sua classe.

Bibliografia: Revista Brasileira de Farmácia- Maio de 1945-Academia Nacional de Farmácia fala do farmacêutico Brandão Gomes.

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