Luiz Felipe Freire de Aguiar
nasceu na cidade do Rio de Janeiro, a 23 de agosto de 1852, sendo filho de Luiz
Francisco Freire de Aguiar e Dona Francisca de Paula Fonseca Aguiar.
Estudou e completou o curso
preparatório no conhecido Colégio Vitório, estabelecimento de ensino de fama,
na época, matriculando-se em 1869 no curso de farmácia para o qual manifestou
logo decidida vocação, pretendendo seguir o curso médico desistiu de
seu intento, à vista do interesse que lhe despertou a profissão farmacêutica,
formando-se em 1871.
Durante o curso de farmácia
serviu no Hospital da Marinha como auxiliar de laboratório, passando depois a
ocupar o lugar de segundo farmacêutico que deixou em 1874, para estabelecer a
sua farmácia no largo de Santa Rita. Associou-se à Farmácia Episcopal,
estabelecimento então antiquíssimo onde começou a se esforçar para fazer algo
em prol da farmácia brasileira bastante abati. Essa farmácia passou a ser sua
em 1877.
Rm 1876 se casa com Dona
Rita Lessa Godoi que faleceu em 1918, filha do Desembargador Antônio Thomaz
Godoi e Dona Maria Flora Lessa Godoi.
Nutrindo o desejo de se
dedicar exclusivamente à manipulação de alguns preparados especiais de sua
composição que começaram a gosar de confiança, vendeu a Farmácia Episcopal afim
de montar um laboratório para a fabricação de seus próprios produtos e de
outros que pudessem ser fabricados no país, dispensando essa série de
especialidades importadas do estrangeiro, começando a trabalhar e a combater
esses pretendidos específicos importados.
De princípio teve que
sustentar um pleito judicial com uma fábrica de produtos medicinais,
estrangeira, pelo fato de manipular um produto de fórmula conhecida, e só, sem
auxilio, arcou contra poderosas “Sociedade União dos Fabricantes Franceses”,
conseguindo triunfar até a última
estância, em grau de revista, trazendo-lhe esse fato muitos dissabores por não
querer ceder um só passo de seu direito, tal a convicção que tinha do serviço
que prestava a sua classe.
Bibliografia:
Revista Brasileira de Farmácia- Maio de 1945-Academia Nacional de Farmácia fala
do farmacêutico Brandão Gomes.
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