Sicopira
Bowdichia virgiloides, H.B.K.
O
nome por que é vulgarmente conhecida esta planta Sicopira, é uma corrupção de
Sepo-pira, palavra indígena, que significa pro seus elementos (sepo=raiz,
pira=peixe), raiz para o peixe.
Cresce
esta planta no Estado do Rio de Janeiro, Minas, Espírito Santo, Para, Mato
Grosso, Amazonas e Goiás.
É
uam árvore de 15-24m de altura, sobre 4 a 5 metros de circunferência, com a
madeira de cor parda com pontos esbranquiçados e de peso específico igual a
1,092
Tem
os ramos e os folíolos completamente lisos; o fruto é uma pequena vagem,
conhecida pelo nome de faveiro e a semente é chamada fava de Sicopira.
Emprega-se
na terapêutica a entrecasca da árvore e as cascas das raízes, consideradas como
tônico e depurativo enérgico as moléstias da pele, impurezas do sangue,
ulceras, reumatismo e sífilis. As sementes curam as dores reumáticas, em cocção
em óleo e usadas em amuletos.
Óleo
vermelho
Toluifera peruifera
Myrospermum myroxylon, Freire Alemão.
Casca óelo vermelho |
O
óleo vermelho, também chamado Árvore do bálsamo, é tido por uma das primeiras
árvores das nossas florestas, por causa da importância, beleza e aroma de seu
cerne, que é vermelho cor de tijolo e resinos
É
encontrado nas nossas matas virgens, no alto da serra, ostentando um porte
magestoso.
É
abundante na Mata Atlântica.
O
tronco, que atinge em geral de 20-30 metros de altura, pode alcançar a 6 metros
de diâmetro.
A
casca, camada tuberosa é grossa, regularmente gretada, de cor
pardo-avermelhada, destacando-se com facilidade e deixando a descoberto forma
uma casca de superfície granitosa, de cor amarelada ou esverdeada e, abaixo
desta, o líber branco fibroso, papiráceo, contendo bastante resina.
Esta
entrecasca, epla dissecação, deixa desprender aroma agradável de cumarina, um
tanto balsâmico
O
cerne é formado por um tecido compacto, de bela cor vermelha-clara e tijolo, de
aroma fraco e balsâmico, quando seco. As folhas são compostas, tendo algumas
vezes os folíolos alternos. O pecíolo comum é de 10-12 cm de comprimento, com
os folíolos ovais-oblongos, agudos e em numero variável para cada folha. Todas
as partes da planta são consideradas medicinais, a casca a entrecasca, a
madeira e as folhas.
Da
árvore obtem-se, por incisões, uma resina seca e um suco, óleo resinoso,
chamado balsamo de óleo vermelho, balsamo ou balsamo peruviano.
A
resina seca possui propriedades estimulante anticatarrais e expectorante. O
óleo resinoso, além de possuir estas mesmas propriedades, é usado externamente,
nas moléstias de pele e nas úlceras crônicas.
Bibliografia: Revista
da Flora Medicinal.Gustavo Peckolt
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