As Moraceas passam por anthelminticas, emolientes, resolventes,
adstringentes, vulnerárias, etc... No gênero Dorstenia contem também espécies com
tuberas e rizomas estomáquicos antireumaticos, desinfectantes, aromáticos, etc.
As Cecropias servem para combater as disenterias, cancros e úlceras crônicas. E
as relacionadas com as Urticaceas abrangem espécies com poder calmante e
emolientes.
folhas de Cecropias |
Das Chenopodiaceas nada precisamos dizer, porque todo
mundo bem conhece e sabe a importância da “Erva de Sta Maria”, como
anthelminthico dos mais enérgicos.
Das Amarantaceas, citamos as virtudes atribuídas ao “Paratudinho”,
que são consideradas universais e especialmente preconizadas contra as moléstias
do estomago e contra as febres intermitentes. Eu valor como emoliente
especialmente contra as afecções pulmonares é igualmente bem afamado. Outrass
correm como próprias para curar a epilepsia e outras perturbações cerebrais.
Das Polygonaceas destacam-se as propriedades
antihemorroidicas. Fama possui também elas como próprias para combater as
perturbações do estomago, do fígado e dos rins e são tidas como tonificantes.
Outras espécies atuam como antidesintéricas e como diuréticas.
Outras, finalmente, são tidas como adstringentes, e
vulnerarias e anticépticas.
Das Nyctaginaceas destacamos as antifebris, as eméticas,
as estomáquicas, as laxativas, lembrando que elas pertencem a fornecedora De uma
espécie de “Jalapa”.
As Monimiaceas merecem nossa atenção pelas propriedades
peitorais e emolientes aromáticas. Delas nos vem o “limão bravo”.
Das Lauráceas poderíamos dizer muito. Delas vem muitas
sementes aromáticas, altamente reputadas como antirreumáticas, desinfetantes, estomáquicas
e antifebris. A elas pertencem a “Camfora”, o “Sassafras”, o “Sassafrasinho”, o
Louro. Muitas são emenagogas, agem como anti-febris e contra a metrorragia.
Outras servem mesmo para combater o cólera, o escorbuto, e como diurético, etc.
Mas, para este último fim, nenhuma atua mais energicamente do que o nosso “Abacateiro”.
A fama de que goza o “Puchury” como antigonorreico e depurativo geral não podem
ser esquecida. Dezenas de espécies já foram aceitas pela medicina oficial e
estão registradas nas farmacopeias universais.
Bibliografia:
Boletim de Agricultura – 1929 – Os Vegetais na Terapêutica – F. C. Hoehne
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