sábado, 21 de junho de 2014

As Cecropias sevem para combater a disenteria

As Moraceas passam por anthelminticas, emolientes, resolventes, adstringentes, vulnerárias, etc... No gênero Dorstenia contem também espécies com tuberas e rizomas estomáquicos antireumaticos, desinfectantes, aromáticos, etc. As Cecropias servem para combater as disenterias, cancros e úlceras crônicas. E as relacionadas com as Urticaceas abrangem espécies com poder calmante e emolientes.
 folhas de Cecropias
Das Chenopodiaceas nada precisamos dizer, porque todo mundo bem conhece e sabe a importância da “Erva de Sta Maria”, como anthelminthico dos mais enérgicos.
Das Amarantaceas, citamos as virtudes atribuídas ao “Paratudinho”, que são consideradas universais e especialmente preconizadas contra as moléstias do estomago e contra as febres intermitentes. Eu valor como emoliente especialmente contra as afecções pulmonares é igualmente bem afamado. Outrass correm como próprias para curar a epilepsia e outras perturbações cerebrais.
Das Polygonaceas destacam-se as propriedades antihemorroidicas. Fama possui também elas como próprias para combater as perturbações do estomago, do fígado e dos rins e são tidas como tonificantes. Outras espécies atuam como antidesintéricas e como diuréticas.
Outras, finalmente, são tidas como adstringentes, e vulnerarias e anticépticas.
Das Nyctaginaceas destacamos as antifebris, as eméticas, as estomáquicas, as laxativas, lembrando que elas pertencem a fornecedora De uma espécie de “Jalapa”.
As Monimiaceas merecem nossa atenção pelas propriedades peitorais e emolientes aromáticas. Delas nos vem o “limão bravo”.
Das Lauráceas poderíamos dizer muito. Delas vem muitas sementes aromáticas, altamente reputadas como antirreumáticas, desinfetantes, estomáquicas e antifebris. A elas pertencem a “Camfora”, o “Sassafras”, o “Sassafrasinho”, o Louro. Muitas são emenagogas, agem como anti-febris e contra a metrorragia. Outras servem mesmo para combater o cólera, o escorbuto, e como diurético, etc. Mas, para este último fim, nenhuma atua mais energicamente do que o nosso “Abacateiro”. A fama de que goza o “Puchury” como antigonorreico e depurativo geral não podem ser esquecida. Dezenas de espécies já foram aceitas pela medicina oficial e estão registradas nas farmacopeias universais.

Bibliografia: Boletim de Agricultura – 1929 – Os Vegetais na Terapêutica – F. C. Hoehne


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