quinta-feira, 21 de agosto de 2014

Paxiuba Majerona

Martinezia caryotifolia – H.B.K.

Esta palmeira que cresce nas províncias do Pauí, Maranhão, Mato Grosso, Bahia é sobre 40cm de diâmetro; é densamente coberta de espinhos compridos, delgados e pretos, com as folhas de 2-2 ½ metros de comprimento, parecendo-se com as folhas retalhadas de uma bananeira; inflorescência em espádice, pequena , com os frutos drupáceos do tamanho de uma jabuticaba, de cor vermelha clara, quando maduros, com o sarcocarpo farináceo, de cor amarelo alaranjada, de caroço preto e amêndoa dura, branca e oleosa.
Paxiuba Majerona
Um cacho dos frutos pesava 1,150 grs e um fruto de tamanho regular 5,500grs, sendo de sarcocarpo, 3,200 grs, de caroço 1,600 grs e de amêndoas 0,700 grs.
A caryotina é uma substancia corante vermelho alaranjada, muito semelhante a matéria corante da cenoura (coratina); posta em uma lamina de platina incandescente, queima sem deixar resíduo, pode ser obtida esgotando-se a polpa seca do fruto pelo éter e depois pela benzina; o resíduo restante de benzina é tratado pelo sulfureto de carbono, que deixa a matéria corante pela evaporação.
A rezina, é de cor avermelhada, mole e, posta em lamina incandescente de platina queima, volatizando-se completamente; é solúvel no éter, no éter petróleo, no clorofórmio e na benzina, pouco solúvel no álcool e insolúvel nos álcalis.
frutos de Paxiuba
A rezina – também é mole, de cor pardacenta e, posta em uma lamina incandescente de platina, arde deixando vestígios de resíduo; é solúvel na benzina e no álcool, porém insolúvel no éter, no éter de petróleo e no clorofórmio
O ácido resinoso é amarelo clara, solúvel no álcool e nos álcalis; na platina incandescente volatiliza-se completamente.

Bibliografia: Peckolt , Gustavo e Theodoro – Plantas Medicinais e de Gozo do Brasil - 1888


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