Alocasia indica, Schottm
É
oriundo da Ásia e acha-se cultivado em quase todas as moradias do Brasil.
Tem
o caule sarmentoso, grosso e as folhas grandes, sagitadas, com o pecíolo de
40-60 cm de comprimento; inflorescência em espádice protegida por uma espada
tubulosa, oval de 4 cm de comprimento terminada por uma lamina navicular de 15
a 20cm de extensão; o fruto é uma baga arredondada e de cor avermelhada.
A
variedade metálica Engl, que tem as
folhas de cor verde preta com brilho metálico ou às vezes de cor vermelha arroxeada.
A
variedade variegata Engl., tem o
pecíolo de cor clara manchado de roxo com a folha de cor verde escura na face
superior e mais pálida na inferior.
O
rizoma tuberoso destes inhames atinge geralmente 1 1/3 de metro de cumprimento
sobre 17cm de diâmetro e regula pesar 15-20 kg.
A
sua face externa é de cor pardacenta e por um golpe dado na parte superior
vê-se distintamente uma camada carnosa de 5 mm de diâmetro e de cor rósea; a
parte interna é de cor avelhada e quase branca para o interior.
Na
superfície interna desta tubera, encontraram-se inúmeros vasos laticíferos que
emitem um líquido aquoso opalescente de reação fortemente acida; este suco,
quando em contato com o ar, adquire uma coloração pardacenta.
A tubera é mais rica de azoto do que as dos
verdadeiros inhames e contém menos carbo-hidratos que aquelas.
A
raiz tuberosa é empregada na culinária e muito apreciada quando quente, visto
depois de fria possuir um sabor acre desagradável.
Depois
de bem cozida em água para alimentar os porcos.
Bibliografia
:
Peckolt , Gustavo e Theodoro – Plantas Medicinais e de Gozo do Brasil - 1888
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