Scilla maritima, L. |
Scilla marítima,
L. conforme as recomendações do governo inglês no seu “Rats ordre” de 1918 e
como é sobejamente conhecido o ácido arsenioso, como o melhor veneno para a
destruição desses terríveis e perigosos roedores, deve-´se com tudo utilizá-los
com bastante prudência e reseva, por ser um produto altamente tóxico para a
maioria dos animais domésticos e para as aves, o que obriga a restrição do seu
emprego aliás, mais fácil do que o fósforo, a strychnina, etc. Por esse motivo,
é que o governo inglês está empenhado em encontrar um produto que seja
procurado somente pelos ratos e desprezado pelos outros animais, com o fim de
exterminá-los, poupando porém os demais; nestas
condições encontra-se realmente a Scilla marítima, L. Uriginea marítima de
Baker.
O bulbo
planta, já conhecia desde remotos tempos, era empregado por Thephaste e outros
médicos gregos da antiguidade, mencionavam o seu emprego na medicina, e
Dioscoride descreveu um processo para preparar um vinagre de Scilla, empregado
algumas vezes até hoje,
Na Arábia, é
a Scilla bastante conhecida e usada pelos médicos, principalmente, sob a formula
de uma mistura de Scilla e mel de abelhas. Conhecida pelos antigos com o Cebola
de rato, o bulbo da Scilla já tem indicado o seu emprego desde esses tempos,
sendo, porém, bastante venenoso também para os gatos e cães, que aliás onde o
deprezam; o que não se dá com os coelhos, que como os ratos são ávidos por esta
cebola, tornando-se também intoxicados.
A Scilla
pertence a família das Liliaceas e é oriunda da Syria, sendo entretanto, também
encontrada silvestre na Argelia, no sul da França e da Espanha, Itália, Grécia
e Canárias no norte da África, em Portugal, etc. Na Argelia é empregada
vulgarmente para matar ratos.
Bibliografia:
Chácaras e Quintais – Jul de 1920
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