As quinas verdadeiras encontram-se no interior do
Amazonas, nas mesmas latitude que se encontram as de melhor qualidade peruanas,
devendo por isso serem de excelente efeito.
Menciono estas três espécies: Cinchona Lambertiana,
Bergeniana e Macrocnemia. A Cinchona Lambertina é a que mais se assemelha,
externamente á Quina de Loxa: sua epiderme é da mesma coloração cinzenta, porém
provida de sulcos longitudinais e não transversais; o corpo cortical
propriamente, é mais vermelho do que o da Loxa vera. Também no sabor ela se
assemelha a Loxa, porém possui menos pronunciadamente aquele resaibo próprio às
espécies de quina, e nauseabundo a certas pessoas.
A Cinchona Bergeniana é a mais fraca das três novas
espécies; possuo, da mesma somente alguns pedaços descascados e finos,
assemelhando-se externamente aos da Loxa lisa ou Jaen, sendo internamente de
coloração menos rubra. A Cinchona macrocnema se distingue de todas as qualidades até agora
conhecidas por mim, pela coloração da casca, que de castanha passa ao violeta,
onde ela se destaca da epiderme o que em meus fragmentos facilmente ocorre. Elas
são consideravelmente ricas em resinas, porém não destituídas de aroma, e
possuem amargor a que só mais tarde vai agir, nitidamente, sobre a língua. Não
quero por em dúvida que em todas estas espécies não existam os alcaloides e
ácidos específicos, que asseguram a eficiência da Córtex peruvianus.
As regiões onde foram colhidas, no alto Japuráentre as
quedas de Cupati e Araracoara, se distinguem, na vegetação toda, das matas mais
baixas no Solimões e Rio Amazonas, e dão assim, lugar á hipótese, que as
plantas que aqui espontaneamente surgem, tem mais afinidade, em sua natureza,
ás do limítrofe Perú, do que as da região do rio, onde os portugueses, não
obstante todos os esforços, não puderam descobrir nenhuma quina.
Assim teria o Brasil, de acordo com estes dados 10-12
espécies de Rubiaceas da tribu das Cinchonaceas, que representam mais ou menos
as espécies peruanas. São mencionáveis como falsas, se bem que excelentes
quanto a ação antifebril: Strychnos pseudoquina St. Hil usada em Minas Gerais
como quina Solanum pseudoquina St. Hil. Nas províncias sulinas, a quina do
Piaui, também a Solanum, e a Cpoutinia ilustris do mesmo autor, uma apocinácea,
da qual se origina a quina de Cumarú no distrito de Ilheus da província da
Bahia. Também a genuína Quassia amara é designada, em algumas regiões do
Brasil, pelo nome de Quina. Assim, por exemplo também no estabelecimento inglês
no forte de São Padro, na Bahia e de que nos fala o príncipe Macximilian Von Neuwied
Menciono estas três espécies: Cinchona Lambertiana,
Bergeniana e Macrocnemia. A Cinchona Lambertina é a que mais se assemelha,
externamente á Quina de Loxa: sua epiderme é da mesma coloração cinzenta, porém
provida de sulcos longitudinais e não transversais; o corpo cortical
propriamente, é mais vermelho do que o da Loxa vera. Também no sabor ela se
assemelha a Loxa, porém possui menos pronunciadamente aquele resaibo próprio às
espécies de quina, e nauseabundo a certas pessoas.
A Cinchona Bergeniana é a mais fraca das três novas
espécies; possuo, da mesma somente alguns pedaços descascados e finos,
assemelhando-se externamente aos da Loxa lisa ou Jaen, sendo internamente de
coloração menos rubra. A Cinchona macrocnema se distingue de todas as qualidades até agora
conhecidas por mim, pela coloração da casca, que de castanha passa ao violeta,
onde ela se destaca da epiderme o que em meus fragmentos facilmente ocorre. Elas
são consideravelmente ricas em resinas, porém não destituídas de aroma, e
possuem amargor a que só mais tarde vai agir, nitidamente, sobre a língua. Não
quero por em dúvida que em todas estas espécies não existam os alcaloides e
ácidos específicos, que asseguram a eficiência da Córtex peruvianus.
As regiões onde foram colhidas, no alto Japuráentre as
quedas de Cupati e Araracoara, se distinguem, na vegetação toda, das matas mais
baixas no Solimões e Rio Amazonas, e dão assim, lugar á hipótese, que as
plantas que aqui espontaneamente surgem, tem mais afinidade, em sua natureza,
ás do limítrofe Perú, do que as da região do rio, onde os portugueses, não
obstante todos os esforços, não puderam descobrir nenhuma quina.
Assim teria o Brasil, de acordo com estes dados 10-12
espécies de Rubiaceas da tribu das Cinchonaceas, que representam mais ou menos
as espécies peruanas. São mencionáveis como falsas, se bem que excelentes
quanto a ação antifebril: Strychnos pseudoquina St. Hil usada em Minas Gerais
como quina Solanum pseudoquina St. Hil. Nas províncias sulinas, a quina do
Piaui, também a Solanum, e a Cpoutinia ilustris do mesmo autor, uma apocinácea,
da qual se origina a quina de Cumarú no distrito de Ilheus da província da
Bahia. Também a genuína Quassia amara é designada, em algumas regiões do
Brasil, pelo nome de Quina. Assim, por exemplo também no estabelecimento inglês
no forte de São Padro, na Bahia e de que nos fala o príncipe Macximilian Von Neuwied.
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