segunda-feira, 14 de setembro de 2015

Curcubitaceas Brasileiras II

Melancium Campestre Naud.
Encontrado nos campos dos Estados do Mato Grosso, Minas e São PauloNos campos do interior dos Estados de Mato Grosso, Minas e São Paulo é conhecida como, Melancia do Campo. Planta rasteira, cipó e cabeluda. Flores masculinas em cachos de cor branca, flores femininas pálidas, de cor amarela. Fruto redondo tamanho de laranja, verde brilhante, com manchas brancas semelhantes ao Melão d’água. Polpa do fruto sem sabor definido, consumido pelo povo do campo como legume. A raiz grossa e carnosa serve como, drástica.

Melothria cucumis Vell.
Planta encontrada em Alagoas, espirito Santo, Maranhão Minas e Rio de Janeiro
Nos estados de Alagoas, Espirito Santo, Maranhão, Minas e Rio de Janeiro é conhecida como: Pepino de purga. Planta cipó, com fruto comprido de forma de ovo, verde claro, com manchas brancas. 4 cm de comprido, no centro 2,50cm de grossura, polpa do fruto verde-claro com sabor acre desagradável.
O pó do fruto secado em dose ½ a 1 gr serve como drástico enérgico. Aplicação semelhante tem a Melothria Warmingii Cong; nos campos do Estado de São Paulo, conhecida como, Purga do Campo, fruto comprido 3 cm de comprido, 8 mm de diâmetro no centro, verde, branco listado.

Melathria Fluminensis Gardardi
Em cada estado um nome diferente. Abobora do mato, Cereja de Purga, Melão de Beija Flor.
Existe nos Estados entre 9º e 26º de latitude sul e tem conforme diversos Estados nomes diferentes; Guardião, Abobora do Mato, Cereja de Purga, Melão de Beija Flor.
Planta cipó, com folhas na parte superior áspera e na inferior pilosa. Flores femininas e masculinas de cor amarela. Fruto de cor vermelha-amarela 13cm de comprido e 9mm de grossura.
Também é um drástico, preferido em dose de metade de um fruto, em caso de hidropsia duas vezes por dia. Os fazendeiros aplicam como remédio universal nas doenças de cavalos e muares na dose de três a quatro frutos.
O suco das folhas nas doenças de olhos, Albugo, se aplica em gotas. Da mesma forma se aproveita a variedade Macrophylla Cong como Tayuya miúda.


Bibliografia: Revista da Flora Medicinal, 1936 – Plantas Medicinais e Úteis da Flora Brasileira. Theodoro Peckolt.

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