Willbrandia
Verticilla, Cogn.to
Tem nos estados de Minas, Espírito Santo e Rio de Janeiro
o nome popular: Abobrinha do mato, Azougue vegetal e Anna pinta (nome da
fazendeira, que aplicava as raízes como remédio universal nos tratamento).
Planta rasteira com rizoma, de folhas ásperas pilosas. Fruto
oval, amarelo-laranja, 2 cm de comprimento e 15 mm de diâmetro. Folhas e frutos
não se aproveitam apenas a raiz carnosa e bulbosa de sabor desagradável e
efeito drástico, porém estimada pelo povo como remédio na hidropisia, afecções
dos rins e baço em consequência de febre palustre.
Emenagoga, e no tratamento de doenças sifilíticas como
substituto do mercúrio
Willibrandia
hibiscoides, Manso
Nos campos dos estados de Minas e São Paulo, chamam-na –
Tayuya guaibó, Abobrinha do campo. Na língua tupi: Gonú
A rua raiz carnosa é aplicada da mesma forma com a
anterior. Os frutos na Erisipela crônica. Seis frutos frescos socados e
macerados durante 8 dias numa garrafa de vinho branco de Lisboa para ser tomado
em cada refeição diária um cálice dos de licor.
Nos Estados não tropicais a raiz de Willbrandia Villosa, Cong, tem a mesma aplicação que o tayuia
Apodanthera
laciniosa Cogn
É conhecida nos Estados de Minas, São Paulo, como Pepino
de burros. Planta mais rasteira que trepadeira, tem folhas muito retalhadas,
por cima pouco pilosa e por baixo pilosa, de cor branca . Flor masculina em
cachos de 20 cm. De comprimento, as femininas isoladas. Fruto 35 mm de
comprimento e 13 mm de diâmetro, de sabor acre e vomitivo. Também aproveitado
como, Drástico, porém de preferência no tratamento veterinário. No caso de
mulas de carga não aceitarem alimento, prepare-se um fruto com sal de cosinha e
fubá e dá-se ao animal até melhorar. As raízes não se aproveitam.
Bibliografia:
Revista da Flora Medicinal, 1936 – Plantas Medicinais e Úteis da Flora
Brasileira. Theodoro Peckolt.
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