domingo, 20 de setembro de 2015

Curcubitaceas Brasileiras III

Willbrandia Verticilla, Cogn.to
Nativa dos Estados de Minas, Espirito Santo e Rio de JaneiroTem nos estados de Minas, Espírito Santo e Rio de Janeiro o nome popular: Abobrinha do mato, Azougue vegetal e Anna pinta (nome da fazendeira, que aplicava as raízes como remédio universal nos tratamento).
Planta rasteira com rizoma, de folhas ásperas pilosas. Fruto oval, amarelo-laranja, 2 cm de comprimento e 15 mm de diâmetro. Folhas e frutos não se aproveitam apenas a raiz carnosa e bulbosa de sabor desagradável e efeito drástico, porém estimada pelo povo como remédio na hidropisia, afecções dos rins e baço em consequência de febre palustre.
Emenagoga, e no tratamento de doenças sifilíticas como substituto do mercúrio

Willibrandia hibiscoides, Manso
Nos campos dos estados de Minas e São Paulo, chamam-na – Tayuya guaibó, Abobrinha do campo. Na língua tupi: Gonú
A rua raiz carnosa é aplicada da mesma forma com a anterior. Os frutos na Erisipela crônica. Seis frutos frescos socados e macerados durante 8 dias numa garrafa de vinho branco de Lisboa para ser tomado em cada refeição diária um cálice dos de licor.
Nos Estados não tropicais a raiz de Willbrandia Villosa, Cong, tem a mesma aplicação que o tayuia

Apodanthera laciniosa Cogn
Conhecida nos estados de Minas e São Paulo como Pepíno de burros.
É conhecida nos Estados de Minas, São Paulo, como Pepino de burros. Planta mais rasteira que trepadeira, tem folhas muito retalhadas, por cima pouco pilosa e por baixo pilosa, de cor branca . Flor masculina em cachos de 20 cm. De comprimento, as femininas isoladas. Fruto 35 mm de comprimento e 13 mm de diâmetro, de sabor acre e vomitivo. Também aproveitado como, Drástico, porém de preferência no tratamento veterinário. No caso de mulas de carga não aceitarem alimento, prepare-se um fruto com sal de cosinha e fubá e dá-se ao animal até melhorar. As raízes não se aproveitam.


Bibliografia: Revista da Flora Medicinal, 1936 – Plantas Medicinais e Úteis da Flora Brasileira. Theodoro Peckolt.

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