Trianosperma
diversifolia, Cong variedade quinquepartida
É uma grande trepadeira, de folhas pilosas,
quinquelobada. Apresenta a inflorescência em panículas de flores muito pequenas
e amareladas. O fruto é ovoide de cor vermelha, pequeno.
Habita os estados do espirito santo, Minas, São Paulo e
Rio de Janeiro
O povo usa os frutos, bem desenvolvidos, porém ainda
verdes, como específico de diabetes. A formula empregada é: frutos verdes 30
grs
Entrecasca de cajueiro 60 grs água 1 litro.
Ferva até ficar reduzido a metade; deixe em repouso por
12 horas; coe e junte água para refazer um litro.
É usado na dose de um cálice de 4 em 4 horas.
Os frutos verdes não são aromáticos; contusos espalham um
aroma forte, desagradável, picante; o sabor é amargo, acre, nauseoso.
Trianosperma
Martiana, Cong
É mais conhecida como Taiuya de pimenta e por abobrinha
do mato.
É uma grande trepadeira, de folhas longamente pecioladas,
palmadas, tri, quinque e septi-partida e pilosa.
O fruto é redondo, de 8 milímetros de diâmetro, cor
vermelha carmesim, quando maduro.
A composição química da raiz desta planta é semelhante a
da Trianosperma diversifolia, Cogn.
Os frutos contem trianospermina e taiuina nas mesmas
porcentagens.
A raiz é carnosa suculenta de casca pardacenta e rugosa;
na parte interna, é fibrosa, amarelo clara, tornando-se mais escura em contato
com o ar. Tem aroma desagradável de quijo-velho, principalmente ao secar. O
sabor é muito amargo e desagradável.
O cozimento é preparado com 16grs de raiz, para ½ litro
de coadura, é aplicado contra a sífilis e a escrofulose, na dose de uma colher
das de sopa, 3 vezes ao dia. Como purgativo é drástico, emprega-se na dose de
um cálice de 15 em 15 minutos. Na hidropisia e na anasarca, emprega-se o
cozimento de 250grs de raiz seca, para 2 litros de água que se reduzem pela
fervura a um litro, é usado aos cálice de duas em duas horas., paara provocar
abundantes evacuações.
A alcoolatura da raiz de taiuiá é empregada como tônico e
estomacal; 3 a 8 gotas, três vezes ao dia. Na dose de 10 a 15 gotas, aplica-se
como alterante. Serve de purgativo drástico na dose se um cálice, de 3 em 3
horas. Em tais afecções, é empregado ainda, com grande proveito, o vinho com
iodureto de mercúrio.
Bibliografia:
Revista da Flora Medicinal, 1936 – Plantas Medicinais e Úteis da Flora
Brasileira. Theodoro e Gustavo Peckolt
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