A árvore da preguiça, assim também chamada porque o
animal preguiça sobe no seu tronco reto, para se alimentar dos seus frutos. Esta
planta pertence ao gênero Cecrópia, família dos Artocarpaceas.
Cecrópia adenopus |
Tem seu habitat nas regiões tropicais da América do Sul,
principalmente Brasil, norte da Argentina e no Paraguai, está classificada na “Flora
Brasiliensis”, de Martius com 37 espécies, muitas das quais tanto se assemelham
que confunde o estudo que sobre elas tem sido feito. As duas principais
medicinalmente falando são a Cecrópia adenopus à C. peltata.
No Paraguai, ao lado dos nomes populares que a
identificam com as do Brasil, tem mais os seguintes: ambaú, ambay,
ambarú,ammbaú, guaranay, culquin, haruma, uraké-seba, candelabro de braços,
higuera indígena, árvore da preguiça.
Segundo o Dr. Alfredo da mata é de efeito o líquido que
sai do talo fresco e da raiz, como um cárdico tônico, diurético.
A extração dos princípios ativos da planta são sempre feitos
com folhas da C. peltata e seu extrato fluido.
O Dr Mauricio F. Langon provou em 1915 através de estudos
com seus pacientes em Montevidéu que houve sensível melhora em seus pacientes de
afecções cardíacas, cardiopulmonares e cardiorrenais tratados com Cecrópia. Declara
o Dr Mauricio que chegou a conclusão de que como cardio-tônico, a Cecrópia
pode substituir com vantagem em muitos casos a digitális; dada a relativa
pequena toxidez, por isso a Cecrópia deve ser administrada em maior abundancia.
Ele considerava a planta como insuperável tônico para o coração nas afecções cardíacas
e diuréticas.
Bibliografia: revista
da Flora Medicinal – 1935 – Eurico Teixeira da Fonseca – Funcionário do Ministério
da Agricultura e Trabalho do Rio de Janeiro.
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