Entre nós, são tidas como afrodisíacas as seguintes espécies: Abacateiro, Amendoim, Baunilha, Café, Calamo aromático, Catuaba, Damiana, Gengibre, Lombrigueira, Maconha, Muirapuama, Nó de Cachorro, Noz vômica, Ioímbe, Ipadú e Sesitiva. É claro que varias outras plantas apresentam alguns dos seus órgãos usados como afrosisíaco, mas apenas aqueles destes trataremos neste trabalho.
Abacateiro:”As folhas, brotos e caroços em chá, contra amenorréia e dizem afrodisíacos.” (Hauscar Pereira)
“A casca da castanha tem 28% de óleo afrodisíaco”
“A castanha crua tira calos e verrugas; assada é comestível e afrodisíaca”
F.C.Hoehne, diz que “Os efeitos diuréticos e mesmo afrodisíacos desta planta são geralmente proclamados com entusiasmo por quantos experimentaram as suas virtudes”.
Amendoím constituem cerca de onze espécies distintas do gênero Arakis. O Arakis hipogaea, L. é uma planta sub arbustiva, erbacea, muito cultivada, existindo varias formas e muitas variedades.
Na composição química do amendoim encontra-se muita vitamina E. Tônico para os testículos.
Baunilha com nome de Baunilha encontramos diversas Orquídeas. S Farmacopéia Brasileira inscreve como baunilha a Vanilha planifólia, Andrews.
A droga oficializada como Baunilha é o fruto da orquídea nomeada pela farmacopéia onde se encontra açúcar, sais, como tártaros, oxalatos e citartos, substâncias graxas formada de estearina e palmitina, etc. O contituinte principal é a Vanilina, que é o aldeído vanilico ou metiloprotocatequico, apresenta-se cristalizado em agulhas finas e brancas, ou ligeiramente amareladas.
Almeida Pinto “a baunilha passa por excitante, afrodisíaco, emenagogo, e , como tal, empregada na amenorréia, na esterilidade, na impotência, afecções histéricas”. “Parece também destinada a substituir o almíscar.
Raul Coimbra fixa como “excitante”, afrodisíaco, mandado dar pó. Geralmente associado à Muirapuama, Catuaba.
Café usadíssimo infuso e o decoto de sementes torradas de Coffea arábica tem merecido. As preparações foram dadas como capaz de atuar nos órgãos genitais.
Revista Brasileira de Farmácia –junho de 1947- Evaldo de Oliveira
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